Conforme divulgado pela mídia, não houve a homologação, pelo Conselho Superior do Ministério Público, do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que proibia a distribuição das sacolas no estado, desta forma, o acordo firmado entre o Ministério Público, o PROCON-SP e a Associação Paulista de Supermercados (APAS) não tem validade.
Foram muitos os comentários sobre o assunto, alguns favoráveis e outros contrários a atitude, justificando que trata-se de um retrocesso na luta por melhores condições ambientais. Muitos comentaram que já se habituaram a utilizar suas sacolas retornáveis e continuarão fazendo uso delas, outros, no entanto, comemoraram a volta na distribuição das embalagens, pois, sentiam-se lesados com a proibição.
No resultado da enquete, a opinião dos que acreditam que a medida contribui muito pouco para resultados efetivos no meio ambiente venceu a disputa! Pelo que parece, meus leitores usarão as sacolas confortavelmente, embora isso não signifique que não se preocupam com as questões ambientais. Trata-se apenas de um ponto de vista.
Os organismos que se uniram pela queda do acordo argumentam que as sacolinhas não são vilãs porque a população em geral as utiliza para o acondicionamento dos resíduos domiciliares, inclusive favorecendo o trabalho de catadores de recicláveis. Tenho minhas ressalvas quanto a tais afirmações!
O confinamento de resíduos em sacos plásticos prejudica sua decomposição, além de interferir na captação do chorume¹ nos aterros sanitários. O plástico aterrado juntamente com os resíduos, deixou de ser reciclado, procedimento muito mais proveitoso para o meio ambiente do que a destinação em aterros sanitários.
Essa não é uma equação simples de resolver, porque a reciclagem em nosso país é desestruturada e carente de incentivos. Observaram as últimas fotos que publiquei? Essa é a situação de muitos 'Gentilezas' que ajudam a natureza, infelizmente!
E você, pensa o que a respeito do assunto?
Comente!
Um abraço e até breve!
Susi Uhren
¹ Chorume: resíduo líquido formado a partir da decomposição da matéria orgânica presente no lixo (HOUAISS, 2001).
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